Passaste e segredaste-me Vem..
sábado, 13 de dezembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Brr brr
Não tenho medo. Queres o quê? Quero lá saber! Não me preocupada o que quer que digam ou que aconteça. Ok, agora até sinto um ligeiro incómodo por saber que fiz alguma coisa que não foi bem aceite. Mas tudo muda no percurso da emissão à recepção. Portanto, não quero saber. Sei de mim. Se deixares, sei de ti e ajudo-te a saber de mim. Se não quiseres, por que é que hei-de querer e não dormir?! Não! Não me afecta!
E não sou insensível. Por acaso estou com frio!
Guião
É giro quando olhamos a nossa vida de fora. Como se fosse uma série, tipo Anatomia de Grey ou O Sexo e a Cidade.
Curiosidade
Não tenho nada para te dizer. Não venhas perguntar. Não concluas. Nem sempre o que digo é o que se lê.
Convenção
Não me podes abraçar. Desculpa. Não é por não querer. Não entendes e não aceitas. E dói-me dizer-te que não quando o que queria mesmo era fazer desaparecer o mundo e a razão e a lógica e os "porquês" e fundir e confundir os nossos caracóis num abraço.
Não sei se penso mais eu em ti do que tu em mim, e sei que pensas muito em mim..
Jantar
Posso olhar para ti mil vezes e mil vezes duvidar, mil vezes não ter a certeza de te querer e não querer. Sempre foi assim connosco.
Hoje não te olho e não te quero.
SMS
Fico triste. Não entendo esquemas nem jogos nem sei por que se guarda o que faz mal.
Recuso-me. Não gosto, reciclo. Não permito que haja lixo em minha casa. Não o faço nem deixo que o tragam. O tratamento de resíduos existe. Tudo passa. Tudo. Tudo é susceptível ao tempo. Depois de uma noite de sono, nada volta a ser igual.
Rimmel
Não sei bem se quero lembrar. Também não sei se tenho "querer".
Lembro-me de pular para o teu colo quando cheguei a casa e de já estares de pé à minha espera, de caminhares para mim com esses braços abertos, com um sorriso nos lábios de beijos que se adivinham e nos olhos um brilho de luar.
Ficava a olhar para ti a vida toda. Sem pensar.
Não me esqueço da cor e do calor.
A fome de beijos. Insaciável.
De me rondares mal controlado por não sermos siameses.
O muito sabia-me a pouco. O resto chegava-me.
Por agora, é tudo.
Nada
Há velas a arder e um cheiro misturado de canela, baunilha e morango. Ouve-se a chuva a cair. Sobem e descem arrepios por causa do vento no pescoço.
A vida é simples como isto. E bela. E às vezes fria.
A vida é simples como isto. E bela. E às vezes fria.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Ver e Vir - a sequela
Do nada:
- Stora, quando eu for crescido a stora já vais ser velhinha, não é?!
- ?
- Deixe! Depois vimo-nos no Céu!
Hum.. Pois.. Talvez não!
- Stora, quando eu for crescido a stora já vais ser velhinha, não é?!
- ?
- Deixe! Depois vimo-nos no Céu!
Hum.. Pois.. Talvez não!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Cinzento
Quais são as probabilidades de a primeira mulher (sexo feminino, porque homens foram três) que encontro quando saio à rua ter vestida exactamente a mesma camisola que eu?
domingo, 12 de outubro de 2008
Desfruta
Ontem passou à história; amanhã ainda não chegou; hoje é uma prenda. É por isso que se chama presente.
29
Não temais, o mais frágil em seu amor é firme
Não desistais, o futuro nunca vem sozinho
Não cedais, pode-se amar a luz e amar as trevas
Não temais, segui ao ritmo de Deus
Não desistais, o futuro nunca vem sozinho
Não cedais, pode-se amar a luz e amar as trevas
Não temais, segui ao ritmo de Deus
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Gatunos
Quando for grande quero ser electricista.
Onde é que já se viu alguém fazer o seu trabalho e depois dizer: "Não lhe vou cobrar o serviço. Cobro só a deslocação. 15 euros."
15 EUROS??? Mas o senhor veio de onde? De Espanha? 15 euros não pago eu para ir para Elvas de autocarro.. E sem cartão jovem.
Esta gente rouba e nós a ver. E consentimos..
Onde é que eu estava com a cabeça quando fui para a faculdade?!
Onde é que já se viu alguém fazer o seu trabalho e depois dizer: "Não lhe vou cobrar o serviço. Cobro só a deslocação. 15 euros."
15 EUROS??? Mas o senhor veio de onde? De Espanha? 15 euros não pago eu para ir para Elvas de autocarro.. E sem cartão jovem.
Esta gente rouba e nós a ver. E consentimos..
Onde é que eu estava com a cabeça quando fui para a faculdade?!
Nada
Não sei o que fazer.
As horas passam lentamente, com o peso da arma no punho do suicida.
Não te quero e não te quero deixar.
Não são borboletas no estômago. São pedras. E se não são pedras, é vazio.
Tem sido bom, mas agora não quero saber disso. Nem do trabalho, nem do que tenho para dizer.
Vou ali. Volto depois. Mas demoro.
As horas passam lentamente, com o peso da arma no punho do suicida.
Não te quero e não te quero deixar.
Não são borboletas no estômago. São pedras. E se não são pedras, é vazio.
Tem sido bom, mas agora não quero saber disso. Nem do trabalho, nem do que tenho para dizer.
Vou ali. Volto depois. Mas demoro.
Já sei dos teus conselhos
Acolhes-me. Não me dizes que está tudo bem. Mostras-me o que está mal e o que podia ser melhor. Mas sempre me dás o teu colo verdadeiro. És-me bem. Sabes-me a paz, mesmo quando eu te a tiro. Assusta-me o Amor por ser tão bom.
Experiência
Gosto das pessoas que pecam. Gosto de me ver a rastejar, com a cara na lama, a gritar do inferno. Gosto das pessoas que me mostram que é neste mundo que há que ser melhor. Neste mundo em que também sou miserável e caio em mim por não ter mais onde cair. A perfeição procura-se por "noves fora". "Noves fora, nada." Não é por ali que sou feliz.
Também gosto dos outros. Para o equilíbrio. Gosto dos que me elevam.
Mas não gosto dos que me mentem por ignorarem o mundo. É real. Cai-se. Não somos a queda, não estamos sempre no chão, mas poucas vezes os pés não lhe tocam. É a fronteira constante entre o céu e a terra. E, quando se cai, o céu desce, e há vezes em que o vemos colado ao chão, no horizonte do olhar encostado à poeira do caminho, com a boca a saber a fumo, a chuva, a sangue, a dor. E é isso que alimenta e faz levantar.
Ontem
Há gente muito bonita por detrás de rostos escuros e magros de fome e droga. Há gente tão bonita que até dói quando os olhares claros e vazios se cruzam com o nosso, sem dar nem receber.
E o cheiro. O cheiro de corpo sem alma, de vida a acabar.
Há gente muito bonita sem o saber.
domingo, 28 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008
You can't jump the track
But, my God, it's so beautiful when the boy smiles,
Wanna hold him. Maybe I'll just sing about it.
And I feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary, screaming out loud
And I know that you'll use them, however you want to
Sing it if you understand.
Wanna hold him. Maybe I'll just sing about it.
And I feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary, screaming out loud
And I know that you'll use them, however you want to
Sing it if you understand.
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
O teu nariz nos meus caracóis
Não posso ficar.
Empalideceram as minhas mãos. O sangue correu delas e estão frias.
Tremo. É o descontrolo de quem não sabe bem representar o papel naquela cena da história.
Pegas na minha mão e entendes. E então encosto a cabeça no teu ombro, na curva perfeita com o teu pescoço, e descanso. Suspiro.
Estamos sentados sem medo na margem do precipício. Sempre foi assim, entre a vida e a morte.
Tenho de ir.
Levantei-me. Larguei a mão e o beijo.
Vou ao longo do abismo, na última linha antes de cair.
Tu ficaste exactamente no mesmo sítio.
Guardarei para sempre a suavidade do teu toque e a intensidade do teu cheiro... Adeus, querida menina, que a vida te sorria sempre como eu quando penso em ti. MJB
terça-feira, 19 de agosto de 2008
A culpa desta dor de dentes é tua. Mordo-me, ranjo, mastigo, vocifero sem barulho.
É tua que não me deixas por me amares e eu, por isso, não te deixar.
E tua por não me amares e me quereres como um veneno que dá vida com a mesma intensidade com que mata.
E tua ainda que me olhas e finges que não me vês e negas o que sentes e crias o que não sentes e me magoas por estares dentro da minha boca cada vez que digo o teu nome e me sabe a sangue porque outra vez me mordi, os dentes rangeram, mastiguei e vociferei sem se ouvir.
Não me visto.
Olho a pele brilhante dos joelhos dobrados e a secura do sol, sal e água nas pernas e nos pés. A pouca luz mostra-me um carreirinho de pêlos loiros e ainda vejo as sardas salpicadas nos ombros.
O frio vai chegando pelos pés e tornozelos ao mesmo tempo que cai nos ombros e desce pelas costas.
Encolho-me.
Sinto o calor das pernas entrelaçadas uma na outra, da barriga e do peito deitados nas coxas e do braço que envolve o outro quando as mãos não escrevem.
Não chega e os arrepios ganham pele.
Mas não me quero vestir..
Ainda que na penumbra de um lugar escondido, assim sinto melhor o abraço do sol.
On/Off
Tenho o interruptor estragado. Já não decido quando quero e quando não quero. Vou chamar alguém que entenda do assunto. Espero que não mexa noutras ligações e me avarie o resto do sistema.
Não basta o amor
Não basta o amor porque me limito a senti-lo sem o dizer ou mostrar.
Acordo e adormeço a pensar em ti, com a tranquilidade de quem sabe que estás sempre comigo.
Mas eu não estou e não te posso prender se quiseres ir..
Séries
A ideia era que o que nos mantém estáveis é aquilo que esperamos. Os nossos planos sossegam-nos. Os projectos. O caminhar com um trajecto e objectivo definidos.
Não é condenável.
Mas há que dar espaço às surpresas.
Bem visto, o que muda a nossa vida é o inesperado.
Importa viver e saber viver e é precisamente aquilo com que não contamos (em concreto, porque sabe-se que há sempre uma hipótese de as coisas não serem como se prevê) que nos ensina.
Gosto de ter chão, mas daquele que não é fixo nem cria raízes demasiado grandes.
sábado, 26 de julho de 2008
E é assim!
Ni contigo, ni sin ti
tienen mis penas remedio.
Contigo porque me matas
y sin ti porque me muero.
tienen mis penas remedio.
Contigo porque me matas
y sin ti porque me muero.
Cerveja
O anúncio da SuperBock está muito bom. The Story, de Brandi Carlile, é uma música viciante (menos a parte da berraria..) e a selecção de imagens também está muito bem conseguida, não tivessem elas sido gravadas nas ruas do Porto.
A frase que se lê nas costas do menino faz parte de um poema de Vinicius de Moraes numa música de Tom Jobim:
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser
quarta-feira, 9 de julho de 2008
És má
Vomito as minhas entranhas e estranhas a boca limpa numa insígnia de um mal indecifrável estampada no rosto do sorriso, hoje, nulo.
Não chego a sentir ódio, nem nojo, nem sequer pena.
Empurra-me essa mão que me estendes e mentes com olhares, sussurros e verdades em que acreditas que vives.
Há vida para além de ti. A paisagem continua para lá do olhar.
Não me fitas. A transparência do âmago mostra o reflexo do teu vazio e contrais-te. Bebes o sumo do paraíso e reclamas a patente.
Podia chorar ou gritar ou emudecer o cancro que te sai da vida. Não fui eu. Não foi ninguém. Tão pouco foste tu. Para quê dar milho aos pombos que te corroem?
Vai defecar num abismo só teu, sem olhares de aprovação pela merda que fazes. Não percebes que querem que a engulas?
Sim, talvez seja pena..
Falta pouco.
terça-feira, 8 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A gente entende-se
Forgive me if I don't have all the words. Maybe I can sing it and you'll understand.
Ella Fitzgerald
Ella Fitzgerald
Nada a fazer
Tocas-me na pele mas não já não desenhas sensações. Quase se sentem as almas, mas não se têm porque não entendem porque não se dão. Somos desconhecidos.
Confere
Tem graça, não me apetece optar por ti.
Podia deitar-me no teu abraço e descansar o corpo.
Mas não descansaria a alma.
Podia deitar-me no teu abraço e descansar o corpo.
Mas não descansaria a alma.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Foul
É tudo mentira. Dava uma bonita história de amor. A garantia de uma tertúlia em anos vindouros repetida uma vez mais. Pois era.
Mas é mentira. Uma mentira que sabe bem e é bonita. Das melhores. E é tão mentira que já não sei se é mentira a verdade que lhe deu vida.
Até quando?
Desiste
O que somos não desaparece nem com o silêncio do fundo do mar.
Apenas porque o que queremos ser é mais perfeito que o horizonte.
Ainda que queiras escurecer a linha inexistente que nos separa.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Isn't it?!
Better That We Break (Maroon 5)
I never knew perfection 'till
I heard you speak, and now it kills me
Just to hear you say the simple things
Now waking up is hard to do
And sleeping is impossible too
Everything is reminding me of you
What can I do?
It's not right, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
It's better that we break…
A fool to let you slip away
I chase you just to hear you say
You're scared and that you think that I'm insane
The city looks so nice from here
Pity I can't see it clearly
While you're standing there, it disappears
It disappears
It's not right, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
It's better that we break
So you're sitting all alone
You're fragile and you're cold, but that's alright
Life these days is getting rough
They've knocked you down and beat you up
But it's just a rollercoaster anyway, yeah
It's not right, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
It's better that we break, baby
I never knew perfection 'till
I heard you speak, and now it kills me
Just to hear you say the simple things
Now waking up is hard to do
And sleeping is impossible too
Everything is reminding me of you
What can I do?
It's not right, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
It's better that we break…
A fool to let you slip away
I chase you just to hear you say
You're scared and that you think that I'm insane
The city looks so nice from here
Pity I can't see it clearly
While you're standing there, it disappears
It disappears
It's not right, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
It's better that we break
So you're sitting all alone
You're fragile and you're cold, but that's alright
Life these days is getting rough
They've knocked you down and beat you up
But it's just a rollercoaster anyway, yeah
It's not right, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, not okay
To say the words that you say
Maybe we're better off this way?
I'm not fine, I'm in pain
It's harder everyday
Maybe we're better off this way?
It's better that we break, baby
Recolhe-te e fecha as portas e as janelas
Hoje, que fui, ouvi "Não posso. Já estou fora do meu horário de trabalho." e chorei..
19h
"Se amar é servir, reflecte prudentemente no erro em que poderias cair: quereres ser amado porque desejas ser servido. Mas desejar ser servido já não é amar; muito facilmente confunde-se com o egoísmo. Amor e egoísmo são duas realidades muito diferentes e até opostas e, no entanto, são fáceis de se misturar, degenerando o amor em egoísmo, carcomendo o egoísmo as bases do verdadeiro amor. Amas ou desejas ser amado? Amas para ser amado? Ou és amado porque primeiro amaste tu, e corresponderam-te amor por amor? Queixas-te de que não és amado, que não és aceite, que não tens ambiente, que não consegues ser simpático; não será porque não dás margem a ser compreendido, aceite, desejado, amado? Vale a pena examinares-te sobre o teu amor."
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Eu sei
Eu não sei dizer (Silence 4)
O silêncio, deixa-me ileso
E que importância tem?
Se assim, tu vês em mim
Alguém melhor que alguém
Sei que minto, pois o que sinto
Não é diferente de ti
Não cedo, este segredo
E frágil e é meu
Eu não sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
Quem te disse, coisas tristes
Não era igual a mim
Sim, eu sei, que choro
Mas eu posso, querer diferente pra ti
Eu não sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
E não me perguntes nada
Eu não sei dizer...
O silêncio, deixa-me ileso
E que importância tem?
Se assim, tu vês em mim
Alguém melhor que alguém
Sei que minto, pois o que sinto
Não é diferente de ti
Não cedo, este segredo
E frágil e é meu
Eu não sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
Quem te disse, coisas tristes
Não era igual a mim
Sim, eu sei, que choro
Mas eu posso, querer diferente pra ti
Eu não sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
E não me perguntes nada
Eu não sei dizer...
domingo, 1 de junho de 2008
sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Chora assim tanto?!
Hoje, na aula:
- 'Tá a chover! Stôra, quando chove é Nossa Senhora a chorar não é?
- 'Tá a chover! Stôra, quando chove é Nossa Senhora a chorar não é?
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Verídico
Em conversa numa aula de E.V. de uma turma de 7º ano:
- E quem sabe qual é o vírus da SIDA?
- Eu!!! É o VHS!
Mais tarde, na mesma aula, mas sobre a matéria:
- Quem me sabe dizer o que é a textura?
(O mesmo aluno) - Eu!!! É um conjunto de textos!
Faz-me lembrar outro no 6º ano que me disse que uma homenagem é um conjunto de homens!
- E quem sabe qual é o vírus da SIDA?
- Eu!!! É o VHS!
Mais tarde, na mesma aula, mas sobre a matéria:
- Quem me sabe dizer o que é a textura?
(O mesmo aluno) - Eu!!! É um conjunto de textos!
Faz-me lembrar outro no 6º ano que me disse que uma homenagem é um conjunto de homens!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Corpo de Deus
Oração ao Pão
Com quantos grãos de trigo um pão se fez?
Dez mil talvez?
Dez mil almas, dez mil calvários e agonias,
Todos os dias,
Para insuflar alentos n'alma impura
Duma só criatura!
Homem, levanta a Deus o coração,
Ao ver o pão.
Ei-lo em cima da mesa do teu lar;
Olha a mesa: um altar!
Ei-lo, o vigor dos braços teus,
O pão de Deus!
Ei-lo, o sangue e a alegria,
Que teu peito robora e teu crânio alumia!
Ei-lo a fraternidade,
Ei-lo, a piedade,
Ei-lo, a humildade,
Ei-lo a concórdia, a bem-aventurança,
A paz em Deus, tranquila e mansa!
Comer é comungar. Ajoelha, orando,
Em frente desse pão, ou duro ou brando.
Antes que o mordas, tigre carniceiro,
Ergue-o na luz, beija-o primeiro!
Depois devora! O pão é corpo e alma
Em corpo e alma
O comerás,
Tigre voraz.
São dez milalmas brancas, cor de Lua,
Transmigrando divinas para a tua!
Guerra Junqueiro
Com quantos grãos de trigo um pão se fez?
Dez mil talvez?
Dez mil almas, dez mil calvários e agonias,
Todos os dias,
Para insuflar alentos n'alma impura
Duma só criatura!
Homem, levanta a Deus o coração,
Ao ver o pão.
Ei-lo em cima da mesa do teu lar;
Olha a mesa: um altar!
Ei-lo, o vigor dos braços teus,
O pão de Deus!
Ei-lo, o sangue e a alegria,
Que teu peito robora e teu crânio alumia!
Ei-lo a fraternidade,
Ei-lo, a piedade,
Ei-lo, a humildade,
Ei-lo a concórdia, a bem-aventurança,
A paz em Deus, tranquila e mansa!
Comer é comungar. Ajoelha, orando,
Em frente desse pão, ou duro ou brando.
Antes que o mordas, tigre carniceiro,
Ergue-o na luz, beija-o primeiro!
Depois devora! O pão é corpo e alma
Em corpo e alma
O comerás,
Tigre voraz.
São dez milalmas brancas, cor de Lua,
Transmigrando divinas para a tua!
Guerra Junqueiro
sábado, 17 de maio de 2008
Não sei!
Nalgumas situações muito concretas, tenho alguma dificuldade em perceber quando é que a minha vontade não é apenas um capricho..
Podia haver um guia para isso..
Um daqueles altos e espadaúdos, moreno, de olhos claros!
Resumindo.
Ainda que escrevesse durante todo o tempo que sobra da noite, não conseguiria dizer a verdade.
Quero, mas tenho medo.
Se continuar a pensar, pergunto-me se quero. O medo mantém-se.
Cenas e afins
Reclamo porque tenho de acordar cedo e nunca durmo quanto quero, mas, quando posso dormir, não aproveito, deito-me tarde e durmo ainda menos.
Faz sentido?
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Olho-te
Já passaram tantos anos e continuas sem me abarcar.. Vale-me o teu Amor, que enche o espaço a que não chegas.
terça-feira, 6 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Porta da Ravessa
Ontem foi uma noite daquelas invejáveis de tão verdadeira. Pura. Real. Concreta. Sem eufemismos, fantasias, efabulações, cenários idílicos ou poéticos. Foi o que estava a ser. Crua, transparente.
Só se consegue estar assim com alguém quando há uma comunhão e identificação (não como sinónimo de "serem iguais") tal das almas que uma é continuação da outra, sem que nenhuma das duas perca a sua essência. Alguém com quem igualmente se está uma noite inteira a falar ou, então, uma noite inteira em silêncio e em ambas as situações se está em harmonia.
Ontem saboreei mais uma vez um pedacinho de Céu. Faz-me pensar que o Amor não passa, simplesmente. O Amor abala, abana, mexe. Se é grandioso Amar o nosso sangue, mais sublime (e misterioso) é Amar aqueles que nos são "nada". Pessoas assim mostram-me o Amor concreto, ensinam-me que ser Amor é procurar sempre ser melhor e dar, dar sempre.
E esta forma de ser e estar não faz com que se seja e diga tudo, nem que se saiba tudo. Cumplicidade e sintonia..
Opto por pessoas assim. Que me elevam a alma.
Um aluno perguntava-me o que quer dizer "homenagem". Pequena homenagem tenta ser este post. Homenagem será se eu contribuir para que se repitam momentos como o de ontem. Mas a verdadeira homenagem será a minha vida, se, com ela, merecer esta presença e, por isso, ser veículo dessa Realidade Maior.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Vício! Preciso de jogar Trivial!!!
Não dá. Não aguento mais. Tenho de dizer. Comi areia. Bebi água do mar. Apanhei uma corrente de ar. Alguma coisa tem de explicar este frio interior, este bater acelerado do coração, esta ocupação mental constante que me reporta a tempos há pouco passados e me transporta para o futuro desejado. Anseio. Tenho falta de ar. Taquicardia. Insónias. Sonhos atribulados. Olho à volta e não vejo nada. Quero sair e não sei para onde. Há diferentes diagnósticos..
Descubra as diferenças
Outra é que dizes que és discreta mas fazes por te evidenciar, e eu evidencio-me mas não faço por isso.
terça-feira, 22 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Almofada?
Os cheiros misturam-se. Confundem-se. Já não sei a que cheiro nem o que cheiro. Não sei onde acaba o meu e começa o teu.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Pretérito Perfeito. Presente Imperfeito. Futuro Mais Que Perfeito
Somos. Fomos. Uma letra pode mudar o tempo. Ontem havia sol. Hoje choveu.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Deserto
Tenho sede de almas que se expõem. Sem medo.
Estes são de Fernando Pessoa.
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
___________________________________________________
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
___________________________________________________
Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria.
Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Niguém te dá quem és.
Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto. Sê teu filho.
____________________________________________________
Quer pouco, terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos.
Estes são de Fernando Pessoa.
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
___________________________________________________
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
___________________________________________________
Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria.
Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Niguém te dá quem és.
Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto. Sê teu filho.
____________________________________________________
Quer pouco, terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Por que é que..?
Porque sim.
Porque não.
Porque quero.
Porque não quero.
Porque sei o que quero.
Porque não sei se quero.
Porque não sei o que quero.
Porque queres.
Porque não queres.
Porque não sabes se queres.
Porque não sabes o que queres.
Porque penso.
Porque estou.
Porque sinto.
Porque falas.
Porque é.
Porque não é.
Porquê?
Porque não.
Porque quero.
Porque não quero.
Porque sei o que quero.
Porque não sei se quero.
Porque não sei o que quero.
Porque queres.
Porque não queres.
Porque não sabes se queres.
Porque não sabes o que queres.
Porque penso.
Porque estou.
Porque sinto.
Porque falas.
Porque é.
Porque não é.
Porquê?
Vem
O Jogo
Mais um dia em vão no jogo em que ninguém ganhou
Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor
És tu quem quer
Sou eu quem não quer ver que o tudo é tão maior
Aqui está frio demais para apostar em mim.
Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
És tu quem quer
Mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir... mas queres ficar?
Queres levar
Tudo o que é meu
É tudo o que eu
Não sei largar
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou!
Vem que a água vai lavar o que me dói!
Vem que nem o último a cair vai perder.
Tiago Bettencourt
Mais um dia em vão no jogo em que ninguém ganhou
Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor
És tu quem quer
Sou eu quem não quer ver que o tudo é tão maior
Aqui está frio demais para apostar em mim.
Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
És tu quem quer
Mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir... mas queres ficar?
Queres levar
Tudo o que é meu
É tudo o que eu
Não sei largar
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou!
Vem que a água vai lavar o que me dói!
Vem que nem o último a cair vai perder.
Tiago Bettencourt
domingo, 30 de março de 2008
Que perfeito coração no meu peito bateria
(...) Meu amor na tua mão, nessa mão onde cabia perfeito o meu coração.
sexta-feira, 28 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Eterno descanso
O último poema escrito por Almeida Garrett encontrado no espólio existente na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e dado a público em 1999.
Eu disse a Deus: – Que importa,
Senhor, à tua glória
que sobre mim se feche a eterna porta
do túmulo, e não tique mais memória
deste verme de um dia na terra que o sumia?
Não foi teu braço forte
que do seio do nada
tirou a vida, e mandou logo a morte
para trazer eterno equilibrado
entre o ser e o não ser
nossa força e poder?
Escrito nas estrelas,
clamado pelos ventos,
bradado pelos mares nas procelas
no céu, na terra, em imortais acentos
Por toda parte está
o nome de Jeová.
Na imensa natureza
a voz do homem é nada.
3 de Agosto de 1853
Apeteceu-me
O DO NOT LOVE TOO LONG
SWEETHEART, do not love too long:
I loved long and long,
And grew to be out of fashion
Like an old song.
All through the years of our youth
Neither could have known
Their own thought from the other's,
We were so much at one.
But O, in a minute she changed--
O do not love too long,
Or you will grow out of fashion
Like an old song.
William Butler Yeats (1865-1939)
SWEETHEART, do not love too long:
I loved long and long,
And grew to be out of fashion
Like an old song.
All through the years of our youth
Neither could have known
Their own thought from the other's,
We were so much at one.
But O, in a minute she changed--
O do not love too long,
Or you will grow out of fashion
Like an old song.
William Butler Yeats (1865-1939)
23.Março.2008
Cansas-me.
Cansa-me pensar em ti porque não és tudo o que me és e és-me pouco.
Cansas-me porque perco tempo quanto te penso e penso que não quero pensar em ti.
Cansa-me esperar que o tempo passe porque, entretanto, cansa-me esta pressão no peito de não te querer na minha vida.
E cansa-me este cansaço constante que não é mais que falta de descanso.
Hossana
No princípio era o fim. Escuro, insipidamente áspero, tenebroso, frio.
Até que, na noite desprotegida, o Suspiro de Amor se fez Carne e, pelo Sangue e Água derramados, percebemos que o fim não existe para a Vida.
terça-feira, 18 de março de 2008
Sinónimos
Desordem é falta de ordem e falta de vontade de ordenar.
Tenho o quarto num desalinho. Desalinho e desordem não são a mesma coisa!
Tenho o quarto num desalinho. Desalinho e desordem não são a mesma coisa!
Era uma vez...
...como outras vezes já vividas. Com a pequena diferença de que desta vez já não te tinha e nas outras ainda não te tinha. Depois eu respiro fundo e ouço o eco da minha confusão adormecida. As primeiras palavras que expiro são nuvens de algodão doce que caem em ti com aquele som opaco e quente de uma gota de bálsamo que não se fragmenta. Conseguimos manter nos lábios o sorriso de todo o corpo até começares com aqueles jogos disparatados e perfeitamente desnecessários de ver se na vertigem entre pele e a alma há esperança ou há uma cicatriz. Como não consegues ver, em vez de tentares o mais fácil, vais pelo pior caminho: começas a magoar para ver "quanto" ainda gosto. Não percebo por que continuas a fazê-lo. Então, aí, começo a destilar o veneno que me dás a beber e na minha voz sente-se um sabor amargo de desilusão contida. Respiro fundo outra vez. Breves instantes de um silêncio ensurdecedor e despedimo-nos para nos vermos mais tarde. Corro para acompanhar o coração. Quero pensar que é ele que acompanha o meu passo. Ainda desces as escadas e já desapareci de mim. Perdi-me. Fui ali e não voltei. Troquei de cenário. Mudei de canal. É outro filme. Vejo-te tão bem que não te olho. Não quero fingir que não sei, nem quero que finjas que não sabes que vejo. Não me acorda o teu cheiro. Não me deixas chegar. Convidas e ris com medo. Recuas. Também com medo arranjas um motivo para me tocar na roupa, no ombro, no braço, no cabelo. Nunca na pele. É de ti que tens medo. Vou-me embora. Saí do cinema. Liguei a música. Mas, antes, pensei: era uma vez em que tudo estava igual. No princípio ainda não te tinha e agora ainda não te tenho outra vez.
sexta-feira, 14 de março de 2008
i-ó
O pior é que eu insisto em querer tirar a pala dos olhos dos burros para eles verem que há mais paisagem!
Ninguém me disse, mas eu conto!
Às vezes, por nada perde-se tudo.
E em pouco tempo pode perder-se a vida.
Não é assim tão óbvio.
E em pouco tempo pode perder-se a vida.
Não é assim tão óbvio.
asap fyi
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
quarta-feira, 12 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
100%
"Ocorreu-me" que não é propriamente pelo número de negativas que se vê quão bom é um professor. Numa das piores turmas não houve negativas. Não é isso que me alegra. Alegra-me ter percebido que, de facto, estudaram. A resposta ao "porquê?" é que explica o sucesso.
Morrer
..e percebi que ser livre e ter saudades estão intimamente ligados. Não chegamos a possuir inteiramente alguma coisa, muito menos alguém. Nada nos prende porque nada temos. E, ainda assim, é precisamente aquilo que tem mais vida e mais vida nos deu que menos foi nosso. E é disso que temos saudades.
Quis ver-me.
Sentada no canto observava os movimentos. Conseguiria analisar os pensamentos? Mas os olhos não estavam ao mesmo nível. Levantei-me. Pensei: "Acompanho o andar ou encosto-me e sigo com o olhar?" Aproveitei o momento em frente ao pc sem qualquer gesto para olhar de frente. Não levantava os olhos. Parei. De olhar. Olhei para dentro. E pensei: "O que quero ver?" Não estava a ver bem. Estou no lado errado. Quando a porta se abrir, entro. Para já, são dois pares de olhos de diferentes perspectivas.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Superlativo Absoluto Analítico

E lembrei de quando passeávamos à chuva, de mãos dadas, sem nos tocarmos, calados, a rir, mais depressa, mais devagar, a correr. Parávamos e eram gotas e beijos..
E os abraços. Os abraços eram muito bons. Era tudo muito bom.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
É um posto
Não te queria dizer isto assim mas... cansas-me...
E hoje percebi que é tão apenas porque não me conheces.
E hoje percebi que é tão apenas porque não me conheces.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Há mais paisagem..
Inevitavelmente as pessoas comparam-se (se for para crescer, não é necessariamente mau).
Pergunto-me como me contentei com tão pouco..
Pergunto-me como me contentei com tão pouco..
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
E dos bons!
Não me venham falar de amor!
Ah, olá!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
Cof cof
Este fim-de-semana viajei no tempo. Recuei na minha ainda curta vida ao comer rebuçados Santo Onofre, que não cheirava sequer há anos.
É engraçado que outro dia vi um na mão de um aluno e as minhas papilas gustativas deram logo sinal de si! Por seu lado, os meus olhos até brilharam sexta-feira passada, quando viram em casa da Clarinha uma cesta cheiinha deles!
Deus me livre da diabetes, porque eu não facilitei!
Hoje comemora-se
O MTA é responsável por grande parte da minha formação. Inspirado em Teresa de Ávila, foi fundado por Henrique de Ossó. Podia alongar-me e escrever um texto poético. Não o vou fazer. Foi um homem muito interessante. Santo. Vale a pena conhecer. A Poesia vem depois com a (nossa) vida.
A Pomba e o Gato
Ouvi ontem esta história:
Terminou Deus de fazer a Pomba e enviou-a para a Terra.
Mal esta toca com as suas patitas no chão, o Gato, pumbas, salta-lhe para cima e "esfrangalha-a"!
A Pomba vai "tudo para trás"(!!) até à porta do Céu: Truz, truz. Quem é? Olha o que o Gato me fez... Toma lá umas asas e desanda daqui!
Volta a Pomba à Terra, volta o Gato a saltar-lhe para cima, volta a Pomba ao Céu.
- Não bastava ter estas perninhas, ainda me dás umas asas para eu carregar...
- Pomba estúpida.. Não percebeste que te dei as asas para que elas te carreguem a ti..
No further questions.
É tirar as devidas ilações..
A.D.C.C.C.F.T.M.P.F.
Vou criar uma associação. Vai chamar-se Associação dos Defensores de que as Caixas de Cereais Com Frutos Tragam Mesmo Pedaços de Frutas
domingo, 20 de janeiro de 2008
sábado, 19 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
Diga diga!
As pessoas (quando estão) caladas sabem sempre muito.
Ou sabem mesmo muito.
Ou sabem muito pouco.
!
Ou sabem mesmo muito.
Ou sabem muito pouco.
!
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Walk away
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Arca de Noé
Depois do dilúvio, diz-me o senhor Costa:
- Isto, menina.. O coração não fala mas sente..
Quem precisa de telhas para o coração?
- Isto, menina.. O coração não fala mas sente..
Quem precisa de telhas para o coração?
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Há 26 anos!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Tim?!
Ping ping ping
Infiltrou-se-me o tecto e a alma. Ainda pensei que fosse o Clive Owen ou outro alguém. Afinal era mesmo a chuva.
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