But, my God, it's so beautiful when the boy smiles,
Wanna hold him. Maybe I'll just sing about it.
And I feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary, screaming out loud
And I know that you'll use them, however you want to
Sing it if you understand.
domingo, 31 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
O teu nariz nos meus caracóis
Não posso ficar.
Empalideceram as minhas mãos. O sangue correu delas e estão frias.
Tremo. É o descontrolo de quem não sabe bem representar o papel naquela cena da história.
Pegas na minha mão e entendes. E então encosto a cabeça no teu ombro, na curva perfeita com o teu pescoço, e descanso. Suspiro.
Estamos sentados sem medo na margem do precipício. Sempre foi assim, entre a vida e a morte.
Tenho de ir.
Levantei-me. Larguei a mão e o beijo.
Vou ao longo do abismo, na última linha antes de cair.
Tu ficaste exactamente no mesmo sítio.
Guardarei para sempre a suavidade do teu toque e a intensidade do teu cheiro... Adeus, querida menina, que a vida te sorria sempre como eu quando penso em ti. MJB
terça-feira, 19 de agosto de 2008
A culpa desta dor de dentes é tua. Mordo-me, ranjo, mastigo, vocifero sem barulho.
É tua que não me deixas por me amares e eu, por isso, não te deixar.
E tua por não me amares e me quereres como um veneno que dá vida com a mesma intensidade com que mata.
E tua ainda que me olhas e finges que não me vês e negas o que sentes e crias o que não sentes e me magoas por estares dentro da minha boca cada vez que digo o teu nome e me sabe a sangue porque outra vez me mordi, os dentes rangeram, mastiguei e vociferei sem se ouvir.
Não me visto.
Olho a pele brilhante dos joelhos dobrados e a secura do sol, sal e água nas pernas e nos pés. A pouca luz mostra-me um carreirinho de pêlos loiros e ainda vejo as sardas salpicadas nos ombros.
O frio vai chegando pelos pés e tornozelos ao mesmo tempo que cai nos ombros e desce pelas costas.
Encolho-me.
Sinto o calor das pernas entrelaçadas uma na outra, da barriga e do peito deitados nas coxas e do braço que envolve o outro quando as mãos não escrevem.
Não chega e os arrepios ganham pele.
Mas não me quero vestir..
Ainda que na penumbra de um lugar escondido, assim sinto melhor o abraço do sol.
On/Off
Tenho o interruptor estragado. Já não decido quando quero e quando não quero. Vou chamar alguém que entenda do assunto. Espero que não mexa noutras ligações e me avarie o resto do sistema.
Não basta o amor
Não basta o amor porque me limito a senti-lo sem o dizer ou mostrar.
Acordo e adormeço a pensar em ti, com a tranquilidade de quem sabe que estás sempre comigo.
Mas eu não estou e não te posso prender se quiseres ir..
Séries
A ideia era que o que nos mantém estáveis é aquilo que esperamos. Os nossos planos sossegam-nos. Os projectos. O caminhar com um trajecto e objectivo definidos.
Não é condenável.
Mas há que dar espaço às surpresas.
Bem visto, o que muda a nossa vida é o inesperado.
Importa viver e saber viver e é precisamente aquilo com que não contamos (em concreto, porque sabe-se que há sempre uma hipótese de as coisas não serem como se prevê) que nos ensina.
Gosto de ter chão, mas daquele que não é fixo nem cria raízes demasiado grandes.
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