quinta-feira, 18 de outubro de 2007

2+2

3ª feira tive uma reunião daquelas que duram 3h.
Nunca uma reunião tão longa me deu tanto gozo.
Há (muitas) coisas que não entendo facilmente..
Trabalhar sem diversão é uma delas. Custa-me aceitar que isso aconteça. Pior (ou melhor!). Eu não o consigo fazer. Há que saber fazer várias coisas e fazê-las com gosto (sempre que possível).
Nessa tal reunião houve de tudo! Foram três horas muito leves mas muito produtivas e saí da escola com a sensação de dever cumprido. Senti que estamos a caminhar conscientes de que o chão não será sempre o mesmo, mas também de que estamos juntos.
Ocorreu-me que qualquer projecto devia ter direito a reuniões quinzenais assim.
Vamos supor que falamos, vá lá, de turmas.
É claro que, havendo pessoas com 4 ou 5 ou mais turmas, seria impraticável que isto acontecesse.
Ora, parece-me claro que, sabendo à partida que se consegue um trabalho melhor (mais rico, mais profundo, com resultados concretos, ...) com grupos pequenos, e sabendo também que o objectivo é formar pessoas de modo a que o país evolua e produza com qualidade (e englobo aqui uma série de conceitos, entre eles os relacionados com desenvolvimento económico), as turmas deveriam ser pequenas assim como o número de turmas por professor.
Porquê?
Precisamente para garantir este trabalho concreto, demorado, eficaz e de grupo.
Então, por que não?
Porque isso exigiria mais professores e mais e melhores infra-estruturas.
Como claramente assistimos a uma política de preferência do produto em detrimento do processo (a qual é perfeitamente válida para inúmeras circunstâncias), tão cedo não viveremos esta simples soma (ou multiplicação) matemática.
Perante isto, quem lucra são (alguns) privados, que fazem uma gestão mais real do sou "povo".

1 comentário:

Anónimo disse...

depende, se fosses tu ia curtir milhões. =) beijo bom