Vive é nada: é preciso amar. Porque amar é rezar: o amor é um baptismo.
O egoísta é triste, o egoísta tenta mostrar cara feliz. Porém, no meio das suas alegrias fictícias, ele dá conta, com angústia, de que a sua vida é melancólica e absurda: desumana.
Dar sem amar é uma ofensa.
A riqueza que vos deixo é o bem que fiz.
O amor tudo pode vencer.
O acto de amor, mesmo humanamente inútil, une-nos a Deus.
Ninguém tem o direito de ser feliz sozinho.
Saber, sem saber amar, é nada.
Caridade: não esmola. Não essa oferta desdenhosa que se deixa cair "de cima para baixo" e que, se ofende quem a recebe, desonra certamente quem a dá.
É necessário ter-se feito muito para compreender que não se fez bastante.
A felicidade é a única coisa que estamos certos de possuir quando partilhámos.
O Paraíso é poder adormecer à noite e pensar que todos os outros são felizes.
Amar ou desaparecer: não há outra escolha.
O que tenho é o que eu dei.
...Então, já que é tão complicado ser justos, tentemos, antes de mais, ser bons...
Eu creio que o vencedor é aquele que se dá.
Na felicidade, sede irmãos. Na dor, sede homens.
Aquilo de que temos mais certeza cá em baixo é que os outros precisam de nós.
Amar o próximo como a nós mesmos... Esforcemo-nos, para começar, para não nos amarmos a nós mesmos à custa do próximo.
Não se ama para se ser feliz.
Fazer o bem não é impô-lo, menos ainda impor-se.
Mas, muito simplesmente, muito humildemente, oferecer, e, por vezes, oferecer-se, ver-se posto de lado.
Depois de termos amado muito os outros, temos o deireito de ter um pouco de compaixão de nós mesmos.
Todo o amor semeado, cedo ou tarde florescerá.
2 comentários:
Que maravilha de partilha!Obrigracias!
Deleitada! Realmente, o Raoul é grande! E tu, idem! Ganda beijo. Grata pela partilha! ;)
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