terça-feira, 29 de abril de 2008

Vício! Preciso de jogar Trivial!!!

Não dá. Não aguento mais. Tenho de dizer. Comi areia. Bebi água do mar. Apanhei uma corrente de ar. Alguma coisa tem de explicar este frio interior, este bater acelerado do coração, esta ocupação mental constante que me reporta a tempos há pouco passados e me transporta para o futuro desejado. Anseio. Tenho falta de ar. Taquicardia. Insónias. Sonhos atribulados. Olho à volta e não vejo nada. Quero sair e não sei para onde. Há diferentes diagnósticos..

Domador de Feras

Tenho um tambor no peito. Sucessivas pancadas de Molière..

Ãe..

Cansaço. É o cansaço que justifica. O cansaço das noites sem dormir contigo.

Zambujeira

Apanhei uma doença gravíssima na praia.. Chama-se saudades..

Descubra as diferenças

Outra é que dizes que és discreta mas fazes por te evidenciar, e eu evidencio-me mas não faço por isso.

Não vi

..Como lágrimas na chuva..

terça-feira, 22 de abril de 2008

..to be..


Não sei como vou desapertar o coração..

domingo, 20 de abril de 2008

Hoje disse..

És do céu!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Papão

Tal como dantes só conseguia dormir com uma "luz de presença", hoje parece-me importante dar luz, de vez em quando, com um "beijo de presença". É que há quem ainda tenha medo do (outro) escuro..

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Gotinha perdida

O conhecimento é como a fruta: nunca se consegue beber o sumo todo.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Almofada?

Os cheiros misturam-se. Confundem-se. Já não sei a que cheiro nem o que cheiro. Não sei onde acaba o meu e começa o teu.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Pretérito Perfeito. Presente Imperfeito. Futuro Mais Que Perfeito

Somos. Fomos. Uma letra pode mudar o tempo. Ontem havia sol. Hoje choveu.

Tom

Não fales para mim com essa voz. Com essa 2ª voz.

Cravadas numa estranha e nova luz, eram íris como berlindes, apanhadas em flagrante, desviadas a correr para voltarem à chama que as atraía.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Linha Amarela

Odeio perder coisas. Principalmente o metro!

Melhor

Quando voltares, tudo estará diferente. Até eu.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tudo estragado

Não me agites, que levantas a poeira do fundo..

Deserto

Tenho sede de almas que se expõem. Sem medo.
Estes são de Fernando Pessoa.


Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

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E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

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Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria.
Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Niguém te dá quem és.
Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto. Sê teu filho.

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Quer pouco, terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos.