quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Over and over again

Agora que me começam a passar os enjoos físicos, começas tu a enjoar-me o espírito sempre com a mesma conversa.. Oh tibieza..

Vá de Retro!

Ficar enjoada quando ia fazer teste, ou quando me apaixonava, ou até mesmo quando fiz os exames de condução até nem era o pior, porque, mais 1 hora menos 1 hora, a coisa passava.
Agora, ficar enjoada por uma gastroenterite viral não tem graça nenhuma, porque demora um tempão a passar.. E nem vou receber nota, não vou estar com babe nenhum, nem sequer vou ficar com a carta para guiar o que quer que seja desta má indisposição..
Não me apetece estar com ninguém nem fazer coisa alguma..
Tirem-me daqui!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Saber

Hoje dizia o João para a D. Helena:
- A senhora não tem sorte nenhuma..
- Então não tenho?! Tenho 3 filhos e 5 netos!..

domingo, 25 de novembro de 2007

Outra..

Esta não sei se vai mais além de mim ou se não chega a mim de todo..

Hoje 'tou super na morte..

Olha..
..fica fixe!!!

Ai sim?!

Este fim-de-semana ouvi na televisão uma declaração que me ultrapassa:
"Há homens que se transformam em mulheres e mulheres que se transformam em homens e vice-versa."
Não percebi..

O Beijo não é só uma música do Pedro Abrunhosa

Gostaria de dedicar este post ao beijo.
Como não quero tirar-lhe a magia, não digo mais. Fecho os olhos e deixo-me levar..

(Até ia pôr uma imagem.. Mas assim deixo que a imaginação personalize..)

T.P.C.

Fazer o exercício de deixar que os estímulos saiam directamente do coração para o corpo, sem passarem pelo cérebro.

..e eu gostei!

Aconchegas-me só de respirares..

Amigos assim, não, obrigada!

O frio bate-me e o calor não se chega à frente para me defender..
Já não se pode confiar em ninguém!

Era a ideia


O corpo é a memória absoluta..

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Diálogo

- És caloira?
- Sou.
- De quê?
- Adivinha!
- Psicologia..
- Não!
- Direito?
- Não!
- Então?
- Letras..
- De que faculdade?
- Não vás por aí!..

(Des)aparição

Hoje tive uma (des)visão.
Quando ia a chegar perto da escola, logo de manhã, não a vi.
Pensei: Será do nevoeiro?
Era.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Ingenuidade

A desilusão é lixada.
A dois níveis (pelo menos).
Primeiro, porque me diz claramente que alguém ou alguma coisa me falhou. Ou seja, estava iludida (não se desilude quem não está iludido). Isto, portanto, numa relação entre mim e algo ou alguém.
Por outro lado, o aperceber-me desse descuido também me desilude porque mostra que não me salvaguardei e ignorei qualquer sinal de aviso que me fui dando. Resumindo, mexe também na minha relação comigo própria.
Custa-me viver num mundo cão e perceber que não posso contar cegamente com ninguém. Nem mesmo comigo.
No fundo, o que me dói mais talvez seja mesmo isso. Ver que eu falho, principalmente quando espero de alguém..
Foi azar!

Há palavras que (não) nos beijam


As palavras valem o que valem, e até as pode levar o vento, mas a verdade é que ficam a ecoar algures cá dentro. Como quando se atira uma pedra à água e, não só mergulha a pedra, como também, à superfície, se formam pequenos círculos que vão aumentando de tamanho.
Não sei bem se isto tem a ver com alguma coisa que me disseram ou se é alguma coisa que eu não quero dizer..
Ontem comecei a escrever uma mensagem no telemóvel, mas apaguei-a..
Quantas não escrevo eu mentalmente..
Não sei se as apago todas, ou se algumas ainda estão guardadas como rascunho..

Quem põe?

Põe-se o sol.
Põe-se o ovo.
Põe-se a mão na consciência.
Põe-se travão.
Põe-se fim.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Alvorada!

Quando o Diogo acorda a meio da noite com fome, chora, e eu lá me levanto e preparo o biberão.
Isto costuma acontecer duas vezes por noite.
Esta noite, da primeira vez, não chorou propriamente: deu-me só assim um toque ligeiro! Tipo alarme do telemóvel! E eu lá fui.
Da segunda vez (já entrava a luz do dia pelo meu quarto adentro), sentou-se, palrou qualquer coisa, levantou o braço e abriu a mão.
Abri os olhos e lá estava ele a acenar-me, pensava eu, sabendo perfeitamente que nem sequer é assim que ele faz adeus! Mas, também, àquela hora da manhã, não se me podia exigir muito!
E digo eu: "Bom dia, bebé!"
Como ele continuava com a mão aberta, dei-lhe um "dá cá mais 5"! (Sim.. eu sei.. eu também abano a cabeça como quem diz: "Será possível?!")
Foi só depois do olhar de reprovação da criança que me dignei olhar sobre o meu ombro e ver o outro biberão que jazia vazio na estante atrás de mim!
Ou seja, o meu sobrinho estava a apontar!

O que é que eu daqui retiro?
Para além de que consigo ter o cérebro mais parado do que penso ser o limite (!!), também me ocorre que esta forma de comunicar se perpetua durante a vida.
Por outras palavras, pergunto-me se, quando choramos, não estaremos apenas a não saber como dizer o que nos dói ou faz falta, mas que, ainda assim, esperamos que alguém decifre o código e nos aconchegue de alguma maneira.. Alguém um bocadinho mais atento..

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Troca por troca?

Será verdadeiro o que se sente quando o cobramos aos outros?
Ou
Verdade é quando dizemos (sentindo): Gosto de ti e por isso aceito que não gostes de mim.. ?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Semelhanças

Há letras de músicas que acompanham a nossa vida (toda a vida, nalguns casos, momentos na vida, noutros casos).
Toranja acompanha-me algumas vezes nas longas viagens.
Existe uma relação.
O que se segue podia ter sido escrito por mim.

Cada vez mais aqui

Queres lutar com quem?
P'ra doer aonde? P'ra ser o quê?
Achas que ninguém vê?..

E p'ra que fingir?
Porquê mentir e remar na dor?
Achas que ninguém vê?..

Também eu queria parar...
chorar... cair...
p'ra me levantar, p'ra te puxar!
Te fazer sorrir, não voltar a cair!...

Nao me olhes assim,
continuo a ser quem fui!
Cada vez mais aqui...
Não dances tão longe,
que eu já te vi...

Também eu queria parar...
chorar... cair...
P'ra me levantar, p'ra te puxar!
Te fazer sorrir, não voltar a cair!...

Adormecido


No cenário da tua vida
Aclamas noites alucinantes
De gentes estonteantes
Que são tanto como tu

No teatro do teu olhar
Há quem note que a coragem
Não passa de uma miragem
Com preguiça de gritar

No repetir do teu mostrar
Inventas-te uma história
Que em ti não há memória
Porque sabes que não é tua...

Houve alguém que te conheceu
Que te faz tremer ao passar
Porque nunca a deixaste de amar...

Continuas a ensaiar
A conveniência do sorriso
O planear do improviso
Que te faz sentir maior

No artifício dos teus gestos
Pensas abraçar o mundo
Quando nem por um segundo
Te abraças a ti mesmo

E assim vais vivendo
E assim andando aí
E assim perdendo em ti
Tudo aquilo que nunca foste...

Por alguém que te conheceu
Que te faz tremer ao passar
Porque nunca a deixaste de amar

Quando um dia acordares
Numa noite sem mentira
E te vires onde não estás
Vais querer voltar para trás.

Houve alguém que te conheceu
Que te faz tremer ao passar
Porque nunca a deixaste de amar

Lados Errados


Largaram-me a mil metros do chão
Largaram-me porque me agarrei
Numa alucinação de vida
Que me enchia o coração
E que agora vejo perdida
Num cair que já não sei

Largaram-me a mil metros do chão
Reparo o sol que se afasta no ar
Rasgo caminho onde o vento dormia
Adormeço sentidos no meu furacão
Enquanto sol anuncia o dia
Sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...

Perdi-te do lado errado do coração
Eras tu o meu chão...

Enquanto caía a terra rachou
E eu via a queda ainda mais funda
Ao meu lado passava tudo o que passei
Comigo a miragem que nada mudou
Do voo rasante que nem começou
Do tempo apressado que nem reparei

Sinto os meus gestos flutuar, devagar
No último segredo antes do ódio
À minha frente um filme de aves sem voz
E quando as toquei resolvi gostar
Quando as ouvi fiquei a amar
Ter tentado subir ao cimo de nós

Amei-te do lado errado do coração
Eras tu o meu chão...

Não sei ao que chamam lados do coração
Mas és tu o meu chão...
És tu o meu chão...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Instinto

Entristece-me ver o que algumas pessoas fazem para sobreviver, chamando a si aquilo que de mais animalesco têm..
Não se apercebem que às vezes o que importa não é sobreviver, mas saber viver..
E eu aprendo com os erros delas..

Leitura Orientada

A fada Oriana deu-se mal porque ficou a admirar incansavelmente a sua beleza durante dias e dias e, assim, a floresta, de que tinha prometido tomar conta, ficou ao abandono..
Às vezes perco tanto tempo..
Ou a pensar..
Ou com coisa nenhuma..

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Xô!

As moscas enojam-me, mas amanhã até gostava de ser uma, por breves instantes, só para assistir a um almoço de esclarecimentos!

Teoria de Maslow - Toma lá, dá cá!

Se vens falar comigo com o propósito de arranjar confusão, e por muito que a minha boa disposição até contorne a questão durante algum tempo (o tempo que permitires e a minha paciência tolere), como esperas que consigamos conversar sem sermos amargos?
Agridoce também é um sabor.

(Nota: Dar a outra face não se aplica a este caso!)

Preciso de férias


Os sentimentos são uma coisa demasiado indefinida. (Então para que é que perco tempo a racionalizá-los?)
Há uma (outra) questão por resolver na minha cabeça (é na cabeça?)..
O que é que me faz ter saudades de coisas que (quase) soube que não queria, que (quase) sei que não quero?
Será esse quase (que confere toda a dúvida à questão) que me faz acreditar que são assuntos por resolver? Ou seja, estarão mesmo por resolver?
Ou será que está tudo mais que resolvido, mas o orgulho, o ego ferido, o egoísmo me fazem escorregar frequentemente neste ponto de interrogação sem ponto?
O tempo dar-me-á a resposta.
Entretanto, estradinha adiante!

Como diz que disse?!

Tenho rimado sem querer.
Quem será que me ama sem eu saber?!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Júnior

Tenho uma varinha mágica lá em casa.
Ainda não me realizou nenhum desejo.
Mas já me triturou alguns legumes e transformou-os em sopa. Cuidado!




(Post inspirado num Biscoito!)

Um Dó Li Tá

Se não fosses invejosa, que outro defeito escolhias para ter?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Puberdade

Tenho a alma cheia.
De coisas boas.
E, quando assim estou, tropeço em pensamentos e sentimentos.
Tenho a alma cheia de luz.
É por isso consigo ver alguns pontos negros que também tenho..
Deve ser a acne deste espírito juvenil!
O que vale é que há muito que encontrei o tratamento adequado e eficaz.
De resto, é ter cuidado diariamente.
Se não melhorar, ao menos não piora!

Verborreia

As insinuações existem para quem as sabe utilizar. Quem não sabe o que fazer com elas devia ficar caladinho no seu canto, a ouvir e a aprender.
Ou então encher a boca com alguma coisa, já que, uma vez que não se fala de boca cheia, era mais uma ajuda à falta de noção de que padecem algumas mentes, brindando os restantes com o abençoado silêncio.
Tudo isto apenas porque, aquilo que não se sabe dizer, de insinuação passa a ser uma ofensa e aí há que assumir as consequências.
Irrita-me solenemente quando alguém não se sabe colocar.
Não me incomoda nada o êxito dos outros. Incomoda-me sim se for motivo para se tentar insinuar que por isso os outros são menos importantes.
É que depois há dias em que não me coíbo, nem faço esforço para tal, e da mesma maneira que entram também saem..
Quem diz o que quer, ouve o que não quer e quem não tem saco, leva no pacote!
Portanto, é pensar bem antes de dizer asneiras, não vá entrar a mosca que eu me picou..

Ovelha Perdida

Detesto que me percam coisas.
Outro dia emprestei uma caneta numa aula. Nunca mais a vi.
A culpa também é minha, que me esqueci de a quem emprestei..
Não sei se chego a preferir que me estraguem alguma coisa.. Ao menos fico logo com o assunto arrumado.
Agora, assim.. Assim não sei onde está, quem a tem, o que lhe aconteceu.. Sinto como se fosse a ovelha perdida, só que não foi ela que se perdeu.. perderam-ma.. e isto enerva-me porque não a posso procurar.. Se pergunto por ela já não foi ninguém!
De maneiras que é assim!